Por DRUMNBASS.COM.BR

O maior evento de EDM que o Brasil já pode presenciar, podemos colocar o Tomorrowland como um divisor de águas na Música Eletrônica brasileira no quesito infra-estrutura. Essa foi a definição de nossa equipe presente no festival que aconteceu na Fazenda Maeda em Itú, á 120km de São Paulo.

Um evento com essa proporção não poderia deixar de lado nenhum estilo musical que esteja dentro da música eletrônica, e não deixou. Com espaços e tendas espalhados por toda a Maeda, a sensação era de estar em um parque de diversões regado única e exclusivamente por Música Eletrônica e com um verdadeiro show de luzes e efeitos em todos os espaços.

No que diz respeito ao Drum & Bass dentro do festival, podemos dizer que fomos privilegiados em ter um espaço exclusivo e line up de primeira qualidade. A mescla de atrações nacionais e internacionais deu uma pitada de nostalgia e inovação no espaço DJ Marky & Friends.

O espaço começou a funcionar as 15:00h, devido a contratempos técnicos. DJ MS2 fez as honras, com um sol literalmente escaldante tocando músicas com muito swing.

As 16:00h DJ Patife assume o comando dos toca-discos, com o seu típico e exemplar Drum & Bass Made in Brazil.

Ainda sobre o entardecer de Itú, os primeiros convidados internacionais são: Lowqui MC e DJ One87, que assume os decks e traz consigo uma proposta de sons mais graves, profundos e beats marcantes, executando músicas de produtores como: Foreign Concept, Enei, S.P.Y, entre outros.

As 19:30h já com o anoitecer, S.P.Y., um dos produtores brasileiros com maior destaque no velho continente, inicia sua apresentação, a pista já contava com uma contagiante vibração, vale destacar as músicas autorais de S.P.Y., que funcionaram bem na pista. Destaque para o carismático Lowqui MC, que cantou e interagiu com o público durante todo o set de S.P.Y, já deixando um clima propício para o mais aguardado convidado da noite, Netsky.

Desde a sua abertura, ao som de Drumagick até sua última música, Netsky tomou conta da pista com maestria impar. Carismático com o público que gritava e pulava a cada mixagem, ele tocou muitas músicas de sua autoria.

Missão dada, missão cumprida, eis que o dono do espaço, DJ Marky, entra nos toca-discos, para manter a vibe criada por Netsky.

DJ Marky deu o ritmo que a pista precisava, e mesclando novas sonoridades e clássicos, levou a pista ao delírio por boa parte de seu set.

Com o atraso de Ed Rush para iniciar o seu set, DJ Marky tocou até as 01:30h e os sobreviventes que ainda continuaram na pista puderam conferir uma pitada de neurofunk do lendário DJ britânico, Ed Rush.

O saldo da primeira edição do Tomorrowland no Brasil foi muito positivo para o Drum & Bass, pois novas pessoas puderam conhecer mais de perto o som que consumimos durante o ano todo.

Isso cria um horizonte mais amplo para DJs, produtores e festas que estão na atividade atualmente.